Audax 400, Holambra, Junho de 2014 – Relato

Olá pessoal!

No dia 14/06/2014, sábado passado, foi realizada a prova de ciclismo de longa distância BRM 400 (Brevet 400km, conhecida também como Audax 400), em Holambra-SP, cidade que acolhe no calendário randonneur 2014 quase todas as provas do Estado de São Paulo. É a segunda prova de 400km que participo este ano (a primeira não foi das melhores, você confere aqui), válida pelo calendário 2014, e a quinta nesta distancia, desde que comecei esta brincadeira no finalzinho de 2010. Até agora estou somando no calendário vigente 02 brevets 200, 03 brevets 300, e duas participações em 400km, das quais uma não foi brevetada por motivo de força maior. São 2030km rodados apenas nestas provas.

O percurso desta ocasião somou 401,3km, saindo de Holambra e passando por Arthur Nogueira, Eng. Coelho, Limeira, Rio Claro, Itirapina, Brotas, e um retorno pelo mesmo caminho até Cordeirópolis, quando descemos para o Sul no mapa, na Rod. dos Bandeirantes, até próximo de Sumaré, ponto onde retorna-se sentido Limeira, Eng. Coelho, Arthur Nogueira e finalmente a chegada no mesmo local de largada: Holambra, somando 401,3km. O tempo limite para conclusão de uma prova Randonneur BRM 400 como esta é de 27h.

Links espertos, rapidinho aqui para você, caso tenha interesse:

Relato do Brevet 400 em Curitiba – série 2014;

Relato do Brevet 300 em Holambra – série 2014;

Relato do Brevet 300 em Boituva – série 2014;

Relato do Brevet 300 em Brasília – série 2014;

Relato do Brevet 200 em Holambra – série 2014;

Relato do Brevet 200 em Campos do Jordão – série 2014;

Para baixar a carta de rota que usamos no dia do evento, e conhecer em detalhes o trecho, clique aqui.

Para visualizar o mapa da prova, no Bikely.com, clique aqui.

Para conferir os resultados finais da prova, clique aqui.

Transporte, hospedagem, véspera

Saí de São Bernardo do Campo-SP de carona com os amigos Roberto Avellar Jr. e Wilson Polletti. Um pouco mais à frente, em São Paulo-SP, nos encontramos com o Bruno, que ajudaria aos amigos no carro de apoio. A viagem correu bem, foi divertida!

Chegando em Holambra, encontramos mais dois amigos que participariam da prova, e tivemos um discontraído momento de confraternização, comes e bebes num bar e restaurante simples daquela que chamo de rua principal. Rolou pizza, batata-frita, cerveja, suco e Coca-Cola (eu não passei da Pizza e do suco de laranja nesta ocasião, rsrs).

Na noite que antecede a largada, tratei de comer um bom e generoso jantar, comprar água mineral, e dois maracujás frescos, a fim de garantir sono rápido.

Fiquei hospedado no Hotel Holambra Garden nesta ocasião, porque otimizaria meu processo de vistoria x café da manhã e largada… Optei por acordar às 05:20h do sábado, chegar no ponto de vistoria da prova (há uns 800m do hotel) às 05:35h a fim de adiantar este procedimento, retornar logo em seguida ao hotel, e por fim fazer um generoso café da manhã (pães, bolos, sucos, leite com muito pouco café, melão, mamão, banana, aveia, queijo branco fresco, geleia de damasco, algo mais que não lembro) para depois, no quarto, vestir a fantasia de ciclista e partir em tempo de, com calma, retornar ao ponto de vistoria e largada por volta das 06:50h.

Largada – 7:00h da manhã

Para mim foi muito tranquila pois a vistoria já estava resolvida, não cheguei atrasado, tive até tempo de encontrar amigos e trocar ideias… Encontrei entre outros amigos e conhecidos de provas o Caetano Barreira (o conheci no BRM400 de Brasília em 2013), o Luís de Curitiba (que conheci também numa prova de 400, saindo de Curitiba neste mesmo ano em que escrevo esta). Aliás, que bicicleta linda estava usando o Luís!!! Se estiver lendo isto meu camarada, parabéns mais uma vez por conservar “viva” tão linda bicicleta (uma Raleigh 1986 se não me falha a memória), e mais uma vez obrigado pela cortesia e camaradagem no PC4 Luís!

Caetano Barreira, o segundo da esquerda para direita. Estou no cantinho direito.

Caetano Barreira, o segundo da esquerda para direita. Estou no cantinho direito.

Encontrei também o Jota, o Paulo Guedes bem rapidinho porque chegou um pouquinho atrasado e com algumas tarefas ainda a finalizar, o José Peixoto, que sacou algumas das fotos que posto neste escrito, para citar apenas alguns aqui, rapidamente. Citar todos nunca dá, rsrsrs.

A largada se deu com um pequeno atraso de 6 ou 7 minutos, mas sem qualquer problema ou incidentes, larguei posicionado junto à frente da grande comitiva, logo atrás do amigo Jota e próximo do amigo Paulo Guedes.

Pouco antes da largada, já preparado para o Sol. (Foto: José Peixoto)

Pouco antes da largada, já preparado para o Sol. (Foto: José Peixoto)

O momento da largada

O momento da largada

PC1, Posto Shell – 67,7km percorridos

Este posto fica na Rod. Washington Luiz, SP310, estratégico para reabastecer água, comer algo, ir ao banheiro, e aproveitei para “retocar” o protetor solar nas mãos e partes expostas das face (usava o boné expedition da Curtlo, então não tinha muita coisa exposta). Cheguei aqui às 09:24h e só me tomou tempo a fila para o banheiro…

Cheguei junto com o amigo Jota, Sandro Marchetti, Roberto Avellar Jr., Auro Shimada, e mais alguns outros. Também saí deste PC junto com eles, mas depois deste ponto só consegui rodar junto uns 5km talvez, o ritmo seria muito pesado para mim, de forma que optei por rodar ora sozinho ora com algum outro companheiro que passava ao lado em ritmo não muito mais forte que o meu…

Bem mais à frente, com 148,5km de prova, já na Rod. Paulo Nilo Romano, SP 225, kilômetro 132, parei junto à ermida da Polícia Rodoviária, a fim de usar o banheiro, molhar braços e cabeça, retocar protetor solar, e substituir a água da caramanhola por uma mais fresquinha. Quando eu cheguei alí, encontrei de partida o Auro Shimada e Sandro Marchetti.

PC2, Rancho da Pamonha – 156,8km percorridos

Estamos agora na Rod. Paulo Nilo Romano, SP 225, Placa Oeste Km 140, um pouco antes de fazermos o retorno pelo mesmo caminho… Cheguei aqui às 14:02h.

Um PC bem estruturado, a sombra era convidativa, mas decidi que não ficaria muito tempo aqui, o proposito era almoçar um pouco melhor no Restaurante Tavolaro, 2km à frente. De toda forma, no Rancho da Pamonha eu não abri mão de comer uma pamonha doce, beber um pouco de água fresca, uma banana, e uma garrafa de Gatorade que comprei alí. Paga a conta, parti imediatamente para o Restaurante Tavolaro, nem 5minutos de pedal.

Agora, no Restaurante Tavolaro, encontro Arroz, Feijão, Couve refogada, Mandioca Frita, uma salada que não me saiu nada convidativa naquele instante (embora estivesse boa, o estômago de um ciclista de longa distância muitas vezes fala mais alto que logica ou razão…), e algumas opções de Carnes, que recusei porque não tem feito parte de meu cardápio há algum tempo…

Foi este meu almoço, uma porção relativamente modesta de: Arroz, Feijão, Mandioca Frita, Couve refogada, e suco de laranja. Eu estava alimentado, feliz, e um pouco cansado, claro.

Fui ao banheiro, lavei o rosto, as mãos, molhei a nuca, pescoço e ante-braços, antes de retocar o protetor solar e partir.

Esta perna de retorno se mostraria bastante dura, descobri e senti na pele um pouco depois.

PC3, Posto Confiante – 242,4km percorridos

Este Posto fica na Rod. Washington Luiz, SP330, Placa Sul, Km 175. É bem estruturado também, e cheguei aqui às 19:15h.

Chegar aqui não foi fácil: O trecho era duro, sentia minhas pernas também “duras”… Havia cansaço, o corpo dividia esforços entre pedalar e fazer a digestão (nas primeiras horas após sair do PC anterior), e só consegui desenvolver bem no início deste trecho porque acompanhava o passo de duas Randonneurs. Sozinho não conseguia manter qualquer passo. Por algum tempo segui com elas, logo depois com mais um ciclista que chegou, e pouco depois voltei a seguir só…

Cheguei neste posto junto com o Anderson Paranhos e o Jocelio Souza, mas um devaneio inicial me fez pensar que estavamos falando do PC5, que originalmente seria no Posto Select, mas que depois foi transferido pela organização (e avisado com boa antecedencia) para um posto da Rede AFA. Falei com os meninos algo assim, que este posto tinha sido transferido para um logo à frente, da rede AFA… Deveria ter levado um tapa na orelha para não falar bobagem, mas ato contínuo a razão foi quem fez-se pesar; De forma que, notando bastante ciclistas alí, este devaneio dissipou-se como fumaça em ventania. Pronto: Estamos no PC3!

Neste PC havia planejado trocar as lentes de meu óculos:  Saem as solares, entram as transparentes que levava na bolsa de selim, para usar durante a noite. Também havia planejado vestir aqui a blusa para o frio noturno, bem como as luvas. Sai de jogo o boné e entra o gorro… Quando fechei a mochila depois da troca de roupas, guardei nela o óculos porque estava com as lentes solares, o que me remeteu ao sentimento diurno… Como me preparava para a noite, este item foi “despachado” para o “passado” digamos assim… Não seria um problema, mas eu tive a brilhante ideia de solicitar ao Bruno (que encontrei alí no PC, e que fazia apoio para o Anderson e o Jocélio, além do Roberto e do Wilson Poletti), que levasse embora esta mochila para mim, pois não precisaria mais dela… E lá se foi meu óculos! rsrs.

Comi um pão de queijo, bebi um gatorade que também comprei neste ponto, acho que uma maçã, uma fatia de um pão salgado oferecido pela organização, uma banana, abasteci a caramanhola d’água, e depois de descansar um pouquinho, partí confiante e acho que sozinho para o PC4 (não me lembro agora).

PC4, Posto Graal – 304,4km percorridos

Este posto está na Rod. dos Bandeirantes, SP348, placa Sul, Km125. Também muito bem estruturado, chego aqui às 23:20h. A falta de óculos para proteger meus olhos dos efeitos do vento foi sentida! Como foi!!!

Ví, ouví, e lí muita gente reclamando deste trecho da prova, a Rodovia dos Bandeirantes. Tanto do tramo de ida como o de retorno do PC4. Particularmente, e à despeito de meu vacilo com os óculos, tenho comigo que foi um dos melhores trechos! Não sentí qualquer sinal de frio, o pavimento era muito bom, os pneus rolavam livre, leve e “soltos”, e acredito que minha média de velocidade rodada melhorou um bocadinho aqui! Não tenho dúvidas de que uma escolha acertada do que vestir (Obrigado Curtlo!) foi decisiva em torno deste ponto (recomendo loucamente as peças ThermoSense, ThermoSkin e ThermoPlus, não dá para usar todas, uma escolha é necessária).

Agora as pernas não estavam mais “duras”, sentia-as soltinhas, aquecidas, muito bem, desconsiderando (claro) uma suave dorzinha nos joelhos (Muito, muito suave). Em contra-partida, a pele nas nádegas, abaixo dos ísquios, bem como a pouca carne que tenho nesta região, rsrs, começava a dar sinais evidentes de desgaste. Sobram pernas, falta pele; Sobra pele, faltam pernas!

De qualquer forma, o estado de espírito agora era excepcional!

O sono já batia às portas, não negarei, insistia fortemente em instalar-se, mas conseguia seguir num ritmo bom, ignorando-o. Uma colher das de sobremesa de Guaraná em pó, com água, entra em cena alguns kilômetros antes de chegar neste ponto da prova, o PC4. Era um coringa para entrar em cena logo depois deste PC, mas tive de o adiantar “em nome da segurança”. Explico: Para afastar o sono que vinha pesado e que desta maneira vai dizimando o rendimento, bem como trazendo riscos se insiste em pedalar neste estado, valia a pena usar aqui o Coringa!

Uma vez no PC4, o plano era dormir um pouquinho, comer a sopa oferecida pela organização, e partir feliz da vida, revigorado! Pensei por um instante nos amigos que a esta altura estariam BEM adiantados na prova (o Jota, Paulo Guedes, Roberto, Poletti, Rafael Hernandez…), para logo em seguida encontrar alí dentro do Graal o Jota! Logo de cara e sem pestanejar já fui perguntando que diabos ele estava fazendo alí…

Comí, bebí, dormí um pouco, devo ter gasto neste PC algo em torno de 1h:10m! Estava pronto para partir, mas antes, pegar os óculos na mochila que está com o Bruno, no carro!

Pronto, agora é só partir, renovado, e ainda mais confiante. Não há em mim dúvidas de que posso concluir a prova, mas o futuro à Deus pertence, e para o final ainda há chão… Temo um pouco pelo trecho imediatamente à frente do próximo PC, cheio de rotatórias, com uma navegação aparentemente complicada…

PC5, Posto AFA – 346,4km percorridos

Estamos agora na Rod. Laercio Corte, SP 147, um posto de gasolina (fechado a esta hora da noite) ao lado de uma loja da rede Habib’s, imediatamente depois do Posto Select. Cheguei aqui às 02:51h de Domingo.

O trecho de retorno pela Rod. dos Bandeirantes me rendeu bem, o fiz completamente sozinho e não encontrei qualquer ciclista pelo caminho, somente via na pista oposta alguns que ainda se dirigiam ao PC4, e cruzava os dedos para que chegassem fortes e determinados, porque o relógio não estava muito a favor deles a esta altura do jogo.

Me recordo de sair do PC4 com um par de lanternas logo atrás de mim, e quando fazia a alça de retorno 2,7km adiante, mais uma ou duas lanternas se reunindo àquelas duas primeiras, ainda atrás de mim. Concluí num átimo de segundo: Terei companhia para rodar alguns bons kilômetros, imagino… As subidas se apresentavam e aquelas lanternas somente se faziam distanciar atrás de mim. Foi muito rápido até que não pudesse as ver mais, e fui assim até o PC5, reclamando somente de meus olhos, afetados pela falta de proteção entre o PC 3 e 4.

Chego feliz à este posto de controle da prova, não há muita “estrutura” vamos dizer assim, mas quem está ligando para isto? Há um Cup Noodles oferecido pela organização, e vou me alimentar com isto mesmo! Haviam algumas esfihas também quando cheguei, mas não me apetecia naquele momento, sobretudo porque imaginava serem de carne (ok, eu já disse que a cortei de minha dieta…).

Reabastecer a caramanhola de água, hidratar-me, banheiro, uma conferida na carta de navegação junto a um pedido de orientação ao Fausto (organização neste PC), e pronto, eu estou apto a partir! Ainda mais confiante que algumas horas atrás…

Até a linha de chegada – 401,3km percorridos (rodei um pouco mais por conta de haver me perdido duas vezes)

Saí sozinho do PC5, e se não me falha a memória foi muito rápido até que alguém passasse por mim. A navegação que imaginava complicada não o fora, o trecho não tinha bom pavimento no início, era bem ruim, mas logo logo ficou bom e o trecho bem aplainado fazia a média de velocidade render alguma coisa… Na rotatória da concessionária Ford, Rod. João Toselho, SP 147, me alcança um pequeno grupo de 3 ciclistas, faço-me agrupar a eles e seguimos juntos um bom tempo.

A subida do pedágio (acho que o do km 370,9) é pura diversão! Permito-me brincar/jogar com o terreno e faço uma arrancada no finalzinho da subida, somente para dizer ao espírito que as próximas que surgirem não serão sentidas!

Os meninos param para um rápido descanso ou simplesmente troca de água das caramanholas num posto da Polícia ou serviço de atendimento ao usuário, não me recordo, na pista oposta, e eu resolvo seguir adiante, apenas para me dar conta de que errei a entrada de Arthur Nogueira pouco mais a frente… Correção da rota, retorno do que pedalei a mais, e lá vamos nós!

Uma vez em Arthur Nogueira, não é que errei uma vez mais a entrada para a Rodovia que nos leva até Holambra? Nova correção da rota, rodar um pouco mais que o planejado e pronto, agora estamos no caminho certo, para não mais errar. Foi mais ou menos por aqui que empresto minha bomba de ar ao Vitão Sobrenome, pedindo apenas que me devolva na pousada Oca quando chegasse ou que entregasse aos organizadores. Ele precisava de uma bomba que funcionasse com válvula schraeder (bico grosso)… A dele devia ter dado problema ou pegou emprestado com alguém alguma câmara reserva, e descobriu somente depois que era valvula diferente daquela compatível com sua bomba, não sei bem. Com certeza, a maioria das pessoas que passariam por alí só teriam bomba para válvula presta (bico fino).

Sozinho, algumas subidas maravilhosas, pernas boas, pele das nádegas reclamando muito… e sono, muito sono até ver o grande moinho que anuncia nossa chegada à Holambra! Pronto, já tenho um ciclista passando por mim, passo por ele, não há mais lugar para sono, dores ou reclamação, somente alegria e felicidade, um sentimento que enche o coração, que transborda… Chegamos à Pousada Oca, nosso ponto de chegada na prova!

São 06:33h de Domingo!Me toca agora aguardar na Pousada Oca pela chegada do rapaz a quem emprestei a bomba de ar. Tomei um banho na pousada, cortesia do proprietário, e fui dormir um pouco no sofá da recepção. Já se passou uma hora e nada do rapaz com a Bomba de ar… Falei com o pessoal da organização para receber esta bomba caso alguém procurasse por mim alí… E aceitei a cortesia do amigo José Peixoto para dormir um pouco, ele me emprestava neste momento sua cama no quarto onde estava hospedado. Zé, se estiver lendo esta, os meus mais profundos agradecimentos!

Agradecimentos

Agradeço sempre à minha esposa, por seu apoio e suporte dia após dia; Ao Roberto Avellar Jr. pela carona, e a todos os amigos que participaram disto comigo, direta ou indiretamente. Neste ponto, prefiro não fazer citar nomes, porque cometeria muita injustiça.

Agradeço ainda às empresas que me apoiam: Curtlo e Tutto Bike!

Estas empresas estão me apoiando numa causa invisível, acreditando em iniciativas pequenas, que não trazem nem glória nem grande exposição. São peças-chave, fonte de grande apoio nestas minhas pequenas conquistas/realizações.

A Tutto Bike, na pessoa de Roberto Allegrini Jr., me é grande fonte de conselhos técnicos e apoio. Devo à eles a manutenção impecável de minha bicicleta. Robertinho, nossa ultima conversa foi loucamente frutuosa. Muito obrigado!

Equipamentos que utilizei

  • Trek 1.5, pedivela compacto (50-34) e cassette 27-12 (guidão em fibra de carbono para esta prova);
  • Pneus Schwalbe Durano Plus 700 x 25, dobrável, e Rodas Bontrager Race;
  • Mala Roda Curtlo (para colocar a roda dianteira que ficou avulsa);
  • Mochila Trail Lite 14, Curtlo (cabe tudo que eu preciso para uma LONGA prova, não pesa, e é MUITO confortável);
  • Bolsa Frame Bag Curtlo (levei nela carta de rota e passaporte, RG, algum dinheiro, alimentação e outros);
  • Bolsa de Selim SII Curtlo (onde levo câmaras reserva, espátulas e jogo de chaves para reparo de emergencia);
  • Camisa Sprinter Curtlo (Muito fresquinha, protege os braços do sol e tem boa proteção UV);
  • Calça Vertigo Curtlo (aprovadíssima, excelente forro, e não, isto não irá lhe fazer ferver no sol, mas irá te agasalhar à noite e proteger da radiação solar durante o dia. Só elogios, muitos elogios, primor de calça);
  • Colete refletivo Evidence Curtlo (item obrigatório, este modelo está funcionando muito bem);
  • Meias Speed Curtlo (muito, muito confortáveis);
  • Meias Curtlo Double Skin (eu usei durante toda a viagem e em todos os momentos em que não estava pedalando, muito boas também)
  • Boné Expedition Curtlo (Coringa! Uso por baixo do capacete e protege MUITO contra o sol, sobretudo a nuca).

Alguns números

  • Tempo total de prova: 23h:26min;
  • Distância percorrida: 409,09km;
  • Velocidade média: 17,4km/h;
  • Velocidade máxima: 67km/h;
  • 00 (zero) pneu furado;

Para encontrar todos os meus relatos de outras provas AUDAX, use este link.

Um grande abraço à todos!

Um comentário sobre “Audax 400, Holambra, Junho de 2014 – Relato

  1. Muito bom mister Gleison!!!
    E a resposta ao que fazia no PC04… rsrsrsrsrs Como estava com um tempo bom, resolvi dormir bem mais do que o planejado e assim continuar a saga, pena que alguns quilômetros a frente, meu joelho reclamava fortemente e minha média foi lá pra baixo, mas mesmo assim o objetivo foi superado, fechar os 400 dentro do tempo limite.

    Lembro-me de várias vezes olhar pra trás e te ver junto a nós, pelo menos até o PC01. Muito bom!!!
    Parabéns pela conquista!!!!

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